27/04/2010

Força do hábito.

Disponho de um pouco de discernimento agora.
Mas admito! Não é força de expressão quando eu falo ‘um pouco’. Também pudera, são 00:48 da manhã, o que você queria?
Mas a verdade é que eu falo de um modo geral. Vejo você agora como é! Não o que eu quero ver. E sinceramente? Não tenho tido o mínimo interesse em ver tudo isso!
São atrativos demais!
Qualidades demais!
Sorrisos demais!
Histórias demais!
Verdades demais!
Saltando pra fora, gritantes. Rasos demais!
É assim que eu vejo agora. O raso do que você fala.
A nobreza estonteante da sua razão, incontestavelmente perfeita!
Ela me irrita!
Entenda. Eu não estou sendo grosseira, apenas sincera.
Aliás, como sempre fui! Pelo menos com você.
Que apesar do ar superior, e da senhora segurança que eu me esforcei tanto pra admirar, nunca me assustou como aos outros.
O que me falta agora é a paciência de antes. Que não era muita, mas de qualquer forma me servia.
Para brincar de não suportar seu ímpeto e sua arrogância.
Pois isso agora ocorre de fato. Não brinco mais!
Mas ainda assim gosto de você. Acho até que admiro.
Afinal, você consegue conviver em paz consigo mesmo todos os dias e ainda não cometeu um suicídio!
Não ria. Falo sério!
Isso é pra quem tem muita força de vontade. E devo admitir que não disponho de nenhum pouco pra você.
Não é força de expressão, já disse.
Minha sinceridade é força do hábito!

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