25/07/2014

De tudo, no mundo.


Na casa de dentro, sou tudo.
A medida é o que cala, não o que fala.
O silêncio é o meu grito,
E tudo o que me inquieta é o barulho do seu olho, no silêncio de sempre.
A casa de fora, é todo mundo.
Tudo, no nada que vem junto.
Em espera, a calma descansa. Toma seu rumo.
O olho dispara no canto, o que não sabe esconder.
As cores são mornas, mas só na casa de fora.
Eu sendo tudo, você todo mundo.