Sabe do que mais?
Tenho o hábito de sumir, de não explicar, e de não falar nada.
Nunca tive problemas com isso, e me sentia bem assim..
Até ter vontade de falar, e sentir que já passei da hora.
Aí é que eu quero mesmo. Aparecer, falar, explicar.
E, meu amigo, quando eu explico. Explico tudo, tanto por tanto.
Troco em miúdos, graúdos e quantos mais você quiser!
Ontem mesmo, ele voltou a falar demais. Aquele tal de amiguinho que tem o hábito de ser nostálgico.
O das conversas sérias, sobre o que fizemos ou deixamos de fazer das nossas vidas.
Não tava com paciência pra muita embromação dessa vez, e pra duplos e triplos sentidos, complexos demais pro meu estado de espírito, então resumi tudo de forma sucinta:
'Ah, meu bem!
A gente toma consciência de que tudo é conseqüência, quando o tempo passa, e a gente vê que poderíamos ter feito diferente. Mas depois que já ta feito, nem saber que fez errado conserta nada, não é?'
Ele, riu. Não tinha o que falar. Eu tava coberta de razão, ele disse. E aquela razão que machuca, sabe?
É, as meninas sempre dizem que eu corto conversas de forma grosseira.
Nunca entendi o porquê. Mas sabe do que mais?
Tenho o hábito de sumir, de não explicar, e de não falar nada.
Nunca tive problemas com isso, e me sentia bem assim..
Até ter vontade de falar, e sentir que já passei da hora.
Aí é que eu quero mesmo. Aparecer, falar, explicar.
E, meu amigo, quando eu explico. Explico tudo, tanto por tanto.
Troco em miúdos, graúdos e quantos mais você quiser!
Ontem mesmo, ele voltou a falar demais. Aquele tal de amiguinho que tem o hábito de ser nostálgico.
O das conversas sérias, sobre o que fizemos ou deixamos de fazer das nossas vidas.
Não tava com paciência pra muita embromação dessa vez, e pra duplos e triplos sentidos, complexos demais pro meu estado de espírito, então resumi tudo de forma sucinta:
'Ah, meu bem!
A gente toma consciência de que tudo é conseqüência, quando o tempo passa, e a gente vê que poderíamos ter feito diferente. Mas depois que já ta feito, nem saber que fez errado conserta nada, não é?'
Ele, riu. Não tinha o que falar. Eu tava coberta de razão, ele disse. E aquela razão que machuca, sabe?
É, as meninas sempre dizem que eu corto conversas de forma grosseira.
Nunca entendi o porquê. Mas sabe do que mais?
Nunca fez muita diferença saber o porquê de nada!
Porque então eu preciso me explicar, afinal?
Tá, já entendi. Eu sei que às vezes eu explico até demais. Mas entenda.
É só com o que eu acho quase completamente desnecessário.
Acredite!
Sempre me complico, quando preciso mesmo fazer alguém entender o que quer que seja.
Confundo completamente a todos, eu acho, inclusive a mim!
Mas sabe do que mais?
Ninguém nunca se esforça o bastante pra entender nada que não lhe salte aos olhos, e seja realmente do seu interesse.
Então, se quiser realmente que eu me esforce pra me fazer alguém compreensível.
Que antes de tudo se esforce pra me dar um bom motivo para tal!
Livre disso, continuo com meus maus hábitos, e se quiser saber mais..
Digo que não tenho tido problemas com isso, até então!
E isso me basta!