14/07/2010

Confusão (II).

Talvez te interesse apenas saber que não tenho tido paciência pra me importar com quedas, muros, labirintos, gostos amargos, e coisas do tipo. Inclusive metáforas.
Não tenho tido tempo e disposição pra pensar num julgamento sensato pra essas ou aquelas declarações, pra analisar o ocorrido, e organizar as possibilidades.
Não tenho tido tempo pra escrever, pra falar, pra formar opinião, tirar conclusão, escolher o certo a fazer.. Enfim.
Tenho feito, dito, e sentido o que tem me feito bem. E isso basta, por enquanto.
Tenho ajudado menos aos outros, e me preocupando mais comigo mesma. Assim como tenho julgado menos, aos outros e a mim mesma.
Tem me feito feliz apenas cantar, dançar, ler, engordar, sorrir até soluçar, abraçar sem esperar, beijar por impulso, e sentir coisas simples.
Coisas que não faço questão e não vêm ao caso identificar, rotular, medir, pesar, deixar de lado.
Apenas saber que existem e que são um bem por agora me basta.
Mas que te importa?
Agora me sinto bem por ouvir o Djavan cantar, o rio, o mar, a boca e o beijo.
Não penso em nada, porque vejo a música se fazendo filme.
E quer mesmo saber?
Isso é o que realmente tem me feito muito bem.
Mas também... Que te importa, né?

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