01/10/2016

da distância

Que não cabe
Não sossega. Não negocia.
Me enche a alma na madrugada, sem previsão.
Me enche a cara e solta no vento.
Não sossego. Não afugento.
A calma da madrugada. Que enche a casa.
E não acomoda.
Os sons invadem os sentidos e só respirar já não basta!
Espera. Não cabe. Não negocia.
E eu não sos se go!
O vento solto é que invade a casa. Incomoda.
Afugenta. Tenta.
Invade e não dá trégua.
Até o fim. Que acomoda a calma pálida do ser comum.
E NÃO DÁ CONTA.
Tragando o ar, como o último dos sonhos soltos.
Não quer ir.
Mas a trégua é só por dentro.
Transcende e transpassa.
Acomoda e acalma. Solta o vento invasor e se atrapalha.
Dá conta. Quando atroplea!

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